"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia"
(Mt 23.27)
(Mt 23.27)
Certa vez eu conversava com uma mulher casada, e ela reclamava do seu esposo. Eu disse a ela: "Você precisa de mais amor. Você casou com ele, não foi contra a sua vontade". Ela respondeu: "Eu já amei demais". Essa frase latejou na minha cabeça. "Eu já amei demais". Por um momento eu me perguntei se existia uma medida de amor que era extravagante demais para o ser humano. Teria essa moça chegado a um patamar tão alto de amor que seria insuportável? É óbvio que não, pois o amor, além de cobrir os nossos pecados, nos faz cobrir multidão de pecados que são cometidos contra nós (I Pe 4.8). Percebi então que o nosso problema é que amamos o que não é para ser amado.
Eu não sei o que aquela mulher viu nesse rapaz no início do namoro, mas ela amou a essa imagem que ela tinha, e quando casou, essa imagem se esvaiu pelo ralo do tempo. Qual é a verdade mais lógica: "Ela o conhecia bem e ele mudou" ou "Ela não o conhecia e passou a conhecer depois do casamento"? Nenhum ser consegue sustentar uma máscara durante muito tempo. No momento do namoro, se as pessoas desejam se casar, farão de tudo para vender o seu "produto".
Eu trabalho com design e já vi isso diversas vezes. O produto pode ser o mesmo a anos, mas quando mudam a embalagem para um visual mais moderno as vendas aumentam consideravelmente. Logo, o ponto em questão é este: Eu tenho uma embalagem boa ou tenho um produto bom?
A igreja moderna (entenda igreja como denominação, não o corpo de Cristo) se tornou especialista na arte dos fariseus de serem sepulcros caiados. Embalagens perfeitas, templos maravilhosos, sorrisos, abraços, conforto. Quando nos enraizamos nela e rasgamos a embalagem para desfrutarmos do produto, encontramos então uma desagradável surpresa. Preste atenção: A embalagem não serve para nada. PARA NADA. Ela só atrai pelo visual, mas não nutre como o consumidor deseja. A embalagem serve apenas para sustentar uma mentira, demonstrar uma qualidade que não existe, ou que existe, mas não interfere em nada na qualidade ou composição do produto.
Foi nesse ponto, então, que percebi que realmente eu já amei demais. Amei demais idéias que criei e que colocaram em minha cabeça sobre como deve ser uma igreja, como deve ser Deus, como deve ser o céu, como Deus deve nos tratar. Idéias como "Deus o ama demais para o castigar", sendo que o seu amor é justamente a razão que Ele tem para me punir quando erro (Hb 12.6). Decidi então criar em volta de mim e da comunidade em que congrego uma embalagem bíblica, que mostre quem realmente somos. No fim das contas, a embalagem perfeita para um cristão é a transparente. Nada mais do que sou, nada menos do que sou. Apenas eu. Logo que essa embalagem resplandeceu em minha mente e coração, eu a amei.
Deus não nos fornece fantasias para cobrir os nossos erros, mas fornece lodo puro, sem embalagem, para que voltemos a enxergar quando nos lavarmos em Siloé (Jo 9.11). Não nos oferece muletas para nos acostumarmos a mancar, mas desloca a nossa junta se isso for imprimir em nós a marca de um encontro com o Deus verdadeiro. Precisamos, sim, continuar sendo túmulos. Precisamos continuar enterrando toda luxúria, avareza, inconstância, amargura. Mas que seja enterrado para ser adubo à terra do nosso coração. Que cada morte em nós seja motivo para tornar fértil o nosso coração, afim de produzir frutos espirituais; e não um lugar onde montaremos um templo com um epitáfio que diga "Aqui eu enterrei a pornografia, mas desenterrei o orgulho". Que não sejam levantados sepulcros suntuosos para mostrar o que eu tenho enterrado, mas que o lugar do enterro seja sinalizado por uma simples cruz.
Hoje amo não a denominação, mas a Igreja (corpo de Cristo). Idolatro não o pastor, mas a mensagem. Amo não a cultura, mas a verdade. Nos últimos tempos amei demais, pensei de menos. Devemos pensar sobre tudo, deixar de lado a preguiça e procurar na Bíblia a verdade sobre o que é ensinado. Se hoje fosse o meu ultimo dia, tristemente eu diria aos bodes brasileiros: Cansei de ser enganado. Seguirei a Verdade que há na Palavra e nada mais. Te convido a fazer o mesmo.
Eu não sei o que aquela mulher viu nesse rapaz no início do namoro, mas ela amou a essa imagem que ela tinha, e quando casou, essa imagem se esvaiu pelo ralo do tempo. Qual é a verdade mais lógica: "Ela o conhecia bem e ele mudou" ou "Ela não o conhecia e passou a conhecer depois do casamento"? Nenhum ser consegue sustentar uma máscara durante muito tempo. No momento do namoro, se as pessoas desejam se casar, farão de tudo para vender o seu "produto".
Eu trabalho com design e já vi isso diversas vezes. O produto pode ser o mesmo a anos, mas quando mudam a embalagem para um visual mais moderno as vendas aumentam consideravelmente. Logo, o ponto em questão é este: Eu tenho uma embalagem boa ou tenho um produto bom?
A igreja moderna (entenda igreja como denominação, não o corpo de Cristo) se tornou especialista na arte dos fariseus de serem sepulcros caiados. Embalagens perfeitas, templos maravilhosos, sorrisos, abraços, conforto. Quando nos enraizamos nela e rasgamos a embalagem para desfrutarmos do produto, encontramos então uma desagradável surpresa. Preste atenção: A embalagem não serve para nada. PARA NADA. Ela só atrai pelo visual, mas não nutre como o consumidor deseja. A embalagem serve apenas para sustentar uma mentira, demonstrar uma qualidade que não existe, ou que existe, mas não interfere em nada na qualidade ou composição do produto.
Foi nesse ponto, então, que percebi que realmente eu já amei demais. Amei demais idéias que criei e que colocaram em minha cabeça sobre como deve ser uma igreja, como deve ser Deus, como deve ser o céu, como Deus deve nos tratar. Idéias como "Deus o ama demais para o castigar", sendo que o seu amor é justamente a razão que Ele tem para me punir quando erro (Hb 12.6). Decidi então criar em volta de mim e da comunidade em que congrego uma embalagem bíblica, que mostre quem realmente somos. No fim das contas, a embalagem perfeita para um cristão é a transparente. Nada mais do que sou, nada menos do que sou. Apenas eu. Logo que essa embalagem resplandeceu em minha mente e coração, eu a amei.
Deus não nos fornece fantasias para cobrir os nossos erros, mas fornece lodo puro, sem embalagem, para que voltemos a enxergar quando nos lavarmos em Siloé (Jo 9.11). Não nos oferece muletas para nos acostumarmos a mancar, mas desloca a nossa junta se isso for imprimir em nós a marca de um encontro com o Deus verdadeiro. Precisamos, sim, continuar sendo túmulos. Precisamos continuar enterrando toda luxúria, avareza, inconstância, amargura. Mas que seja enterrado para ser adubo à terra do nosso coração. Que cada morte em nós seja motivo para tornar fértil o nosso coração, afim de produzir frutos espirituais; e não um lugar onde montaremos um templo com um epitáfio que diga "Aqui eu enterrei a pornografia, mas desenterrei o orgulho". Que não sejam levantados sepulcros suntuosos para mostrar o que eu tenho enterrado, mas que o lugar do enterro seja sinalizado por uma simples cruz.
Hoje amo não a denominação, mas a Igreja (corpo de Cristo). Idolatro não o pastor, mas a mensagem. Amo não a cultura, mas a verdade. Nos últimos tempos amei demais, pensei de menos. Devemos pensar sobre tudo, deixar de lado a preguiça e procurar na Bíblia a verdade sobre o que é ensinado. Se hoje fosse o meu ultimo dia, tristemente eu diria aos bodes brasileiros: Cansei de ser enganado. Seguirei a Verdade que há na Palavra e nada mais. Te convido a fazer o mesmo.
Vinícius Santos Albuquerque
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