segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pagando as Dívidas

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei”

Romanos 13:8


Muitas são as dívidas que adquirimos ao longo das nossas vidas, mas o apóstolo afirma que a única dívida impagável para nós deve ser o amor. O amor é aquilo que nunca é demais, que sempre está em falta, que nunca alcançaremos. É uma dívida maior do que podemos pagar. Esta dívida é impagável porque o amor com o qual Cristo nos amou não tem preço. É imensurável na sua quantificação.


Enquanto tentamos pagar o mal com o mal, o que encontramos é outra dívida. Alguém me faz mal. Eu pago com mal. Ele acha que eu paguei mais do que devia, então me devolve o mal. E este ciclo se torna infinito, até que alguém pague realmente a dívida. O mal só gera dívidas, nunca paga. Isto acontece por uma questão de consideração. Quando considero que me devem, ajo como um cobrador de impostos. Quando considero que devo, tento pagar.


Se me sinto sempre em dívida de amor com os outros, automaticamente terei todas as minhas dívidas pagas. Se me sinto sempre com crédito (outros me devem), estarei sempre em dívidas. Este é o paradoxo do reino de Deus aqui na terra. Pagamos quando cremos que é impagável, vivemos quando morremos, mudamos quando deixamos de tentar nos mudar por nós mesmos e deixamos que Deus nos mude. E só é paradoxo por causa do pensamento aprisionado ao mundanismo que temos. Devemos renovar a nossa mente até que possamos enxergar isso como o natural e não como aparente contradição (paradoxo).

Hoje é dia de quitar as suas dívidas. Para isso, basta se enxergar como devedor.


Vinícius Santos Albuquerque

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