segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Por que os prisioneiros estão se regozijando? - John Piper


Imagine prisioneiros de guerra detidos em um acampamento cercado com arame farpado, pouca alimentação e condições de imundície quase ao fim da Segunda Guerra Mundial. Do lado de fora, aqueles que os capturaram estão livres e fazem os seus negócios como se não tivessem qualquer preocupação. No interior da cerca, os soldados capturados estão magros, com olhos fundos, sujos e não barbeados. Alguns morrem a cada dia.

Então, de alguma maneira, uma mensagem de rádio chega clandestinamente em uma das barracas. Há uma conexão com o mundo exterior e com o progresso da guerra. Um dia, aqueles que os capturaram vêem algo muito estranho. Do lado de dentro da cerca, os soldados fracos, sujos e não barbeados estão sorrindo, e uns poucos que ainda têm vigor dão gritos e lançam panelas de estanho ao ar.

O que torna isso bastante estranho para todos que se acham do lado de fora da cerca é que nada mudou. Esses soldados ainda estão em cativeiro; ainda têm pouca alimentação e água. E muitos ainda estão doentes e morrendo. Entretanto, o que aqueles que os prenderam não sabem é que esses soldados têm novas. As linhas inimigas foram rompidas. A batalha decisiva de libertação foi travada. E as tropas libertadoras estão a poucos quilômetros do acampamento. A liberdade é iminente.

Esta é a diferença causada pelas novas. Os crentes ouviram as novas de que Cristo veio ao mundo e travou a batalha decisiva, para vencer Satanás, a morte, o pecado e o inferno. A guerra acabará em breve; e já não há dúvida a respeito de quem será o vencedor. Cristo venceu e libertará todos os aqueles que puseram a sua esperança nEle.

As boas-novas não dizem que o inferno, a morte, o pecado e o sofrimento não existem. As boas-novas afirmam que o próprio Rei veio, e esses inimigos foram vencidos, e, se cremos no que Ele fez e promete, escaparemos da sentença de morte, veremos a glória de nosso Libertador e viveremos com Ele para sempre. Estas novas nos enchem de esperança e gozo (Rm 15.13), nos libertam da autopiedade e nos capacitam a amar aqueles que sofrem. Neste amor sustentado pela esperança Ele nos ajudará a perseverarmos até que soe a trombeta final de libertação.

John Piper

0 comentários: